segunda-feira, 8 de agosto de 2011

3 da manhã, um papel, uma caneta


Fugis-te e deixaste os sonhos à solta
À espera que eu os apanhasse
E fizesse com eles uma história
Colhi-os, e conservei-os numa pequena redoma,
Prometendo soltá-los na tua chegada
Prisioneiros de mim, os teus sonhos
Ensinaram-me a enxergar a noite
A saborear o dia
A viver dos pequenos momentos
E a cultivar esperanças
Os teus sonhos sonham contigo toda a noite
Segredam o teu nome baixinho
Fazendo abalar o meu mundo